Acuerdos y Resoluciones de la Conferencia Continental de Mujeres de las Américas, Brasil 2012
A exploração e opressão da mulher é uma realidade inerente à sociedade dividida em classes, assim como toda a classe trabalhadora, as mulheres pobres, são cada vez mais massacradas e agredidas por esse sistema, vivendo as contradições do capital trabalho. Desde que se desenvolveu o direito à propriedade privada e a divisão soc...ial do trabalho, a mulher também se tornou um objeto de posse. As mulheres, nesse sistema, são dupla e até triplamente oprimidas, recebem salários inferiores nas mesmas funções, são mais afetadas com a falta de direitos trabalhistas e com a precariedade dos serviços básicos.
Com a atual crise do sistema capitalista, crescem as demissões e pioram as condições de trabalho. Sofrem mais as mulheres, pois: recebem os piores salários, ocupam as piores funções e são as primeiras a serem demitidas. As professoras, uma profissão essencialmente feminina, por exemplo, tem jornada tripla de trabalho, recebem muito pouco por isso e vem de perto o sofrimento e a fome nos bairros pobres. Essa superexploração causa enfermidades, como tendinite, LER, alergias, estresse em níveis elevados, entre tantos outros que comprometem a saúde destas trabalhadoras.
As mulheres são as que mais sofrem com a falta de direitos e acesso às condições de vida dignas, reflexos do sistema econômico vigente. Quando se trata das jovens, negras, pobres, homossexuais e índias, a discriminação e exploração é ainda maior. Essa é a realidade da maioria dos países da América Latina.
Não há creches nos locais de trabalho, universidades e escolas, o que não garante o direito das mulheres a trabalhar e a ter sua formação. A licença maternidade é inferior à necessária para a mãe e para o bebê e muitas jovens são expulsas das moradias universitárias quando ficam grávidas, ou seja, toda a responsabilidade da gravidez recai sobre a mulher. Portanto, defender a existência de creches e escolas públicas de qualidade é defender o direito da mulher à maternidade, ao trabalho e à educação.
Desde que nascem o tratamento familiar dado às meninas é diferente do dado aos meninos . As meninas são criadas para serem donas de casa e mães, são educadas para serem submissas aos homens. E os meninos educados para o espaço público, para o comando e para a agressividade.
A mulher jovem é privada de participar dos espaços públicos, são presas, enclausuradas em casa e em muitos casos sofrem violência física e sexual doméstica por parte dos pais, companheiros e/ou responsáveis, que se sentem donos delas. Evidenciando assim, o grande machismo existente na cultura capitalista.
Não há políticas para educação sexual, gerando um número cada vez maior de gravidez precoce. Ao mesmo tempo, que gera inúmeras mortes por abortos clandestinos nessa faixa etária. A igreja também ocupa papel importante diante do estado, definindo questões que dizem respeito à decisão da mulher e à saúde pública.
É necessária, então, uma atenção à saúde da mulher, a descriminalização e legalização do aborto. Desmistificar os dogmas religiosos e o preconceito em relação a este ponto. Garantir educação sexual para decidir, anticonceptivos para não abortar e aborto legal para não morrer.
As mulheres são extremamente sexualizadas e são transformadas em mercadorias à venda (corpo e imagem). E apesar de toda a propaganda sexual da mídia, as mulheres são ditas culpadas em casos de estupros, alegando o uso de roupas inapropriadas e insinuações. Além da violência sexual, existem vários outros tipos de violência, como a patrimonial, doméstica, moral, psicológica, obstétrica, entre outras. O movimento de mulheres deve combater veementemente a qualquer um destes tipos de violência, bem como às suas causas. Também deve-se exigir as condições materiais para aplicação das leis conquistadas ao longo dos anos, como a lei Maria da Penha, no Brasil, e a implementação de leis assim nos países onde não existem. As mulheres pobres não tem acesso, muitas vezes, a informação em relação a isto, muito menos direito a defesa adequada.
As mulheres pobres se prostituem e as famílias vendem suas meninas por dinheiro e serviços necessários à sua sobrevivência, outras vezes elas são sequestradas, com a mesma finalidade. A América Latina é a principal rota para a venda de mulheres, tanto para o mercado sexual como para a venda de órgãos. Uma vez prostituídas sofrem mais violência, quase institucionalizada, de tão naturalizada que parece ao senso comum. É papel ainda do movimento de mulheres aprofundar o debate sobre a prostituição e os problemas relacionados a esta.
Estaremos mais próximas da resolução destes problemas com a maior participação das mulheres nos espaços de decisão. Durante muito tempo, as mulheres foram impedidas de participar da política, apesar de hoje termos alcançado este direito de atuar politicamente, ainda é insuficiente, tendo em vista que somos mais da metade da população mundial. A principal causa disto é a ideologia capitalista, essencialmente machista, que como já dito, desde seu desenvolvimento e do início da acumulação de bens, reserva a mulher um papel inferior na sociedade. Exemplo disso é que a direção dos movimentos sociais, organizações e partidos, é, em sua maioria, masculina. As diretorias de mulheres nas entidades e organizações, quando existem, são secundarizadas.
É importante que as mulheres participem e sejam eleitas para parlamentos e para cargos executivos, pois isto é uma acumulação de forças para a luta revolucionária. Entretanto, está claro que os movimentos de mulheres são protagonistas para a libertação destas, uma vez que cumprem o papel de mostrar que o problema que enfrentamos é uma questão mais de classe e que de gênero. As mulheres proletárias não terão seus interesses representados por mulheres burguesas. Como visto e relatado por várias companheiras de países onde mulheres são dirigentes, seus direitos ainda assim não estão plenamente garantidos.
Precisamos trabalhar com esses problemas específicos das mulheres trabalhadoras, estudantes, camponesas como uma forma de atraí-las para luta do movimento de mulheres. Intensificar a formação política, partindo destas lutas concretas.
Trabalhar esses problemas com uma perspectiva de classes, apontando a ideologia proletária.
Como os problemas das mulheres são comuns na América Latina e no mundo, é necessário aprofundar a nossa luta internacional, por isso as jovens e os jovens de todo o mundo devem participar do 23º EIJAA – Encontro Internacional da Juventude Antifacista e Antiimperialista, em agosto de 2012 em Caracas – Venezuela, onde o debate do papel da mulher jovem nas lutas terá uma grande importância, tendo em vista a participação das mulheres em todos os processos de luta e levantes populares no mundo inteiro.
Os países latinos americanos são explorados pelos países imperialistas, elevando o nível de opressão aos povos. Como já apontado, as mulheres sofrem ainda mais com isto, portanto, é papel do movimento de mulheres lutar contra todos os imperialistas, para a garantia da libertação nacional de nossos países. Condenamos veementemente a invasão inglesa das ilhas Malvinas, território da Argentina. E a invasão imperialista a todas as nações e povos do mundo!
Nós nos solidarizamos e exigimos a liberdade das e dos presos políticos populares da América Latina, Caribe e de todo o Mundo! Rechaçamos a criminalização dos protestos sociais em nossos países. E exigimos o fim de toda a legislação antiterrorista, pois são usadas apenas para criminalizar os lutadores populares e revolucionários.
Nós, da América Latina, somos herdeiras do sangue de diversas revolucionárias: Olga Benário, Ana Soto, Celica Gomez, Iara Iavelberg, Marilena Vilas Boas, Soledad Barret, Azucena Villaflor, Ana Sosa, Helena Quinteros, Rosita Paredes, Augusta La Torre, entre tantas outras que deram sua vida para a construção de um mundo melhor, igual e socialista.
Por isso, concluímos que a emancipação da mulher só se dará com uma revolução proletária, o fim do capitalismo e a construção do socialismo, no caminho de uma sociedade sem classes. Destruir as bases culturais, políticas e ideológicas do velho sistema, que lucra com a exploração e opressão das mulheres é o único modo de garantir plenamente os direitos femininos e igualdade entre mulheres e homens.
Com a atual crise do sistema capitalista, crescem as demissões e pioram as condições de trabalho. Sofrem mais as mulheres, pois: recebem os piores salários, ocupam as piores funções e são as primeiras a serem demitidas. As professoras, uma profissão essencialmente feminina, por exemplo, tem jornada tripla de trabalho, recebem muito pouco por isso e vem de perto o sofrimento e a fome nos bairros pobres. Essa superexploração causa enfermidades, como tendinite, LER, alergias, estresse em níveis elevados, entre tantos outros que comprometem a saúde destas trabalhadoras.
As mulheres são as que mais sofrem com a falta de direitos e acesso às condições de vida dignas, reflexos do sistema econômico vigente. Quando se trata das jovens, negras, pobres, homossexuais e índias, a discriminação e exploração é ainda maior. Essa é a realidade da maioria dos países da América Latina.
Não há creches nos locais de trabalho, universidades e escolas, o que não garante o direito das mulheres a trabalhar e a ter sua formação. A licença maternidade é inferior à necessária para a mãe e para o bebê e muitas jovens são expulsas das moradias universitárias quando ficam grávidas, ou seja, toda a responsabilidade da gravidez recai sobre a mulher. Portanto, defender a existência de creches e escolas públicas de qualidade é defender o direito da mulher à maternidade, ao trabalho e à educação.
Desde que nascem o tratamento familiar dado às meninas é diferente do dado aos meninos . As meninas são criadas para serem donas de casa e mães, são educadas para serem submissas aos homens. E os meninos educados para o espaço público, para o comando e para a agressividade.
A mulher jovem é privada de participar dos espaços públicos, são presas, enclausuradas em casa e em muitos casos sofrem violência física e sexual doméstica por parte dos pais, companheiros e/ou responsáveis, que se sentem donos delas. Evidenciando assim, o grande machismo existente na cultura capitalista.
Não há políticas para educação sexual, gerando um número cada vez maior de gravidez precoce. Ao mesmo tempo, que gera inúmeras mortes por abortos clandestinos nessa faixa etária. A igreja também ocupa papel importante diante do estado, definindo questões que dizem respeito à decisão da mulher e à saúde pública.
É necessária, então, uma atenção à saúde da mulher, a descriminalização e legalização do aborto. Desmistificar os dogmas religiosos e o preconceito em relação a este ponto. Garantir educação sexual para decidir, anticonceptivos para não abortar e aborto legal para não morrer.
As mulheres são extremamente sexualizadas e são transformadas em mercadorias à venda (corpo e imagem). E apesar de toda a propaganda sexual da mídia, as mulheres são ditas culpadas em casos de estupros, alegando o uso de roupas inapropriadas e insinuações. Além da violência sexual, existem vários outros tipos de violência, como a patrimonial, doméstica, moral, psicológica, obstétrica, entre outras. O movimento de mulheres deve combater veementemente a qualquer um destes tipos de violência, bem como às suas causas. Também deve-se exigir as condições materiais para aplicação das leis conquistadas ao longo dos anos, como a lei Maria da Penha, no Brasil, e a implementação de leis assim nos países onde não existem. As mulheres pobres não tem acesso, muitas vezes, a informação em relação a isto, muito menos direito a defesa adequada.
As mulheres pobres se prostituem e as famílias vendem suas meninas por dinheiro e serviços necessários à sua sobrevivência, outras vezes elas são sequestradas, com a mesma finalidade. A América Latina é a principal rota para a venda de mulheres, tanto para o mercado sexual como para a venda de órgãos. Uma vez prostituídas sofrem mais violência, quase institucionalizada, de tão naturalizada que parece ao senso comum. É papel ainda do movimento de mulheres aprofundar o debate sobre a prostituição e os problemas relacionados a esta.
Estaremos mais próximas da resolução destes problemas com a maior participação das mulheres nos espaços de decisão. Durante muito tempo, as mulheres foram impedidas de participar da política, apesar de hoje termos alcançado este direito de atuar politicamente, ainda é insuficiente, tendo em vista que somos mais da metade da população mundial. A principal causa disto é a ideologia capitalista, essencialmente machista, que como já dito, desde seu desenvolvimento e do início da acumulação de bens, reserva a mulher um papel inferior na sociedade. Exemplo disso é que a direção dos movimentos sociais, organizações e partidos, é, em sua maioria, masculina. As diretorias de mulheres nas entidades e organizações, quando existem, são secundarizadas.
É importante que as mulheres participem e sejam eleitas para parlamentos e para cargos executivos, pois isto é uma acumulação de forças para a luta revolucionária. Entretanto, está claro que os movimentos de mulheres são protagonistas para a libertação destas, uma vez que cumprem o papel de mostrar que o problema que enfrentamos é uma questão mais de classe e que de gênero. As mulheres proletárias não terão seus interesses representados por mulheres burguesas. Como visto e relatado por várias companheiras de países onde mulheres são dirigentes, seus direitos ainda assim não estão plenamente garantidos.
Precisamos trabalhar com esses problemas específicos das mulheres trabalhadoras, estudantes, camponesas como uma forma de atraí-las para luta do movimento de mulheres. Intensificar a formação política, partindo destas lutas concretas.
Trabalhar esses problemas com uma perspectiva de classes, apontando a ideologia proletária.
Como os problemas das mulheres são comuns na América Latina e no mundo, é necessário aprofundar a nossa luta internacional, por isso as jovens e os jovens de todo o mundo devem participar do 23º EIJAA – Encontro Internacional da Juventude Antifacista e Antiimperialista, em agosto de 2012 em Caracas – Venezuela, onde o debate do papel da mulher jovem nas lutas terá uma grande importância, tendo em vista a participação das mulheres em todos os processos de luta e levantes populares no mundo inteiro.
Os países latinos americanos são explorados pelos países imperialistas, elevando o nível de opressão aos povos. Como já apontado, as mulheres sofrem ainda mais com isto, portanto, é papel do movimento de mulheres lutar contra todos os imperialistas, para a garantia da libertação nacional de nossos países. Condenamos veementemente a invasão inglesa das ilhas Malvinas, território da Argentina. E a invasão imperialista a todas as nações e povos do mundo!
Nós nos solidarizamos e exigimos a liberdade das e dos presos políticos populares da América Latina, Caribe e de todo o Mundo! Rechaçamos a criminalização dos protestos sociais em nossos países. E exigimos o fim de toda a legislação antiterrorista, pois são usadas apenas para criminalizar os lutadores populares e revolucionários.
Nós, da América Latina, somos herdeiras do sangue de diversas revolucionárias: Olga Benário, Ana Soto, Celica Gomez, Iara Iavelberg, Marilena Vilas Boas, Soledad Barret, Azucena Villaflor, Ana Sosa, Helena Quinteros, Rosita Paredes, Augusta La Torre, entre tantas outras que deram sua vida para a construção de um mundo melhor, igual e socialista.
Por isso, concluímos que a emancipação da mulher só se dará com uma revolução proletária, o fim do capitalismo e a construção do socialismo, no caminho de uma sociedade sem classes. Destruir as bases culturais, políticas e ideológicas do velho sistema, que lucra com a exploração e opressão das mulheres é o único modo de garantir plenamente os direitos femininos e igualdade entre mulheres e homens.
EN ESPAÑOL
RESOLUCIÓN CONFERENCIA CONTINENTAL DE MUJERES
BRASIL 2012
La explotación y la opresión de las mujeres es una realidad inherente a la sociedad de clases, así como toda la clase obrera, las mujeres pobres, son cada vez más masacrados y maltratados por este sistema, viviendo las contradicciones del capital de trabajo. Desde que se desarrolló el derecho a la propiedad privada y la división social del trabajo, las mujeres también se convirtió en un objeto de posesión. Las mujeres en este sistema son el doble e incluso triple de los oprimidos, reciben salarios más bajos en las mismas funciones, se ven más afectados por la falta de derechos laborales y la precariedad de los servicios básicos. Con la actual crisis del sistema capitalista, cada vez más despidos y empeorar las condiciones de trabajo. Las mujeres sufren más, porque: reciben los salarios más bajos, ocupan peores funciones y son los primeros en ser despedidos. Los profesores, la profesión en su mayoría mujeres, por ejemplo, tienen jornada de trabajos triples, reciben muy poco por él y viene de cerca el sufrimiento y el hambre en los barrios pobres. Esta sobreexplotación provoca enfermedades, como la tendinitis, el RSI, las alergias, los altos niveles de estrés, entre muchos otros que ponen en peligro la salud de estos trabajadores. Las mujeres son la mayoría que sufre de la falta de derechos y el acceso a condiciones dignas de vida, las reflexiones del sistema económico actual. Cuando se trata de joven, negro, pobre, gay y la India, la discriminación y la explotación es aún mayor. Esta es la realidad de la mayoría de los países latinoamericanos. No hay guarderías en los lugares de trabajo, universidades y escuelas, lo que no garantiza el derecho de las mujeres a trabajar y su formación. La licencia de maternidad es inferior a la necesaria para la madre y el bebé y muchos jóvenes están desalojados de una vivienda universitaria cuando se quedan embarazadas, o el embarazo toda la responsabilidad recae sobre la mujer. Por lo tanto, para defender la existencia de guarderías y escuelas públicas de calidad es para defender el derecho de las mujeres a la maternidad, trabajo y educación. De familia de origen, porque el tratamiento es diferente de las niñas como a niños. Las niñas son criadas para ser amas de casa y las madres se les enseña a ser sumisas a los hombres. Y los niños educados en el espacio público para el comando y la agresividad. La joven se vea privado de participar en los espacios públicos, son encarcelados, enclaustrado en su casa y en muchos casos son víctimas de violencia doméstica y sexual por parte de los padres, los pares o tutores que se sienten propiedad de ellos. Mostrando así la gran sexismo existe en la cultura capitalista. No hay políticas de educación sexual, generando un número cada vez mayor de embarazos precoces. Al mismo tiempo, genera muchas muertes por abortos ilegales en este grupo de edad. La iglesia también juega un papel importante en el estado, la definición de los temas que preocupan a la decisión de la mujer y la salud pública. Es necesario, entonces, la atención a la salud de las mujeres, la despenalización y legalización del aborto. Desmitificando los dogmas y prejuicios religiosos en este sentido. Asegúrese de que la educación sexual para decidir, no a la anticoncepción de abortar y aborto legal para sobrevivir. Las mujeres son altamente sexualizada y se transforman en productos para la venta (y la imagen corporal). Y a pesar de toda la propaganda de los medios de comunicación sexual, las mujeres se dice que son culpables de los casos de violación, citando el uso de ropa inadecuada e insinuaciones. Además de la violencia sexual, hay varios otros tipos de violencia, tales como la equidad, la interna, moral, psicológico, obstétrico, entre otros. El movimiento de mujeres debe luchar con vehemencia a cualquiera de estos tipos de violencia y sus causas. También se debe exigir condiciones materiales para el cumplimiento de la ley ganó en los últimos años, como la Ley Maria da Penha, en Brasil, y la aplicación de las leyes en los países donde no existiera. Las mujeres pobres no tienen acceso a menudo la información a este respecto, mucho menos una protección adecuada a derecho. Las mujeres pobres son las prostitutas y las familias venden a sus hijas por dinero y los servicios necesarios para su supervivencia, a veces son secuestrados, con el mismo propósito. América Latina es la principal vía de la venta de mujeres, tanto en el mercado y vender el órgano sexual. Puesto que las prostitutas sufren más la violencia, casi institucionalizada, por lo que naturalizados que parece de sentido común. El papel del movimiento de las mujeres aún más el debate sobre la prostitución y los problemas relacionados con esto. ¿Estamos más cerca de resolver estos problemas con una mayor participación de las mujeres en espacios de toma de decisiones. Durante mucho tiempo, las mujeres se les prohibieron participar en política, aunque hoy en día hemos logrado este derecho a actuar políticamente, es todavía insuficiente, teniendo en cuenta que somos más de la mitad de la población mundial. La causa principal de esto es la ideología capitalista, esencialmente machista, que como he dicho, desde su desarrollo y la acumulación temprana de los activos, reserva a las mujeres un papel inferior en la sociedad. Un ejemplo de ello es que la dirección de los movimientos sociales, organizaciones y partidos, es en su mayoría hombres. Las mujeres en los consejos de los organismos y organizaciones, si las hubiere, son secundarizadas. Es importante que las mujeres participen y se eligen a los parlamentos y las posiciones ejecutivas, ya que es una acumulación de fuerzas para la lucha revolucionaria. Sin embargo, es claro que los protagonistas son los movimientos de mujeres para la liberación de éstos, ya que juegan el papel de mostrar que el problema que enfrentamos es una cuestión de clase y de género. Las mujeres proletarias no verán sus intereses representados por las mujeres burguesas. Como se ha visto y reportado por varios socios procedentes de países donde las mujeres son líderes, sin embargo, sus derechos no están garantizados plenamente. Trabajamos con estos problemas específicos de las mujeres trabajadoras, estudiantes, campesinos como una forma de atraerlos para luchar contra el movimiento de mujeres. Intensificar la política de formación, sobre la base de estas luchas concretas. Trabajo estos problemas con una perspectiva de clase, que apunta a la ideología del proletariado. A medida que los problemas de las mujeres son comunes en América Latina y el mundo es fortalecer nuestra lucha internacional, por lo que los jóvenes y las jóvenes de todo el mundo debería unirse a la EIJAA 23 - Internacional de la Juventud Antifacista y anti-imperialista en agosto 2012 en Caracas - Venezuela, donde el debate sobre el papel de las mujeres jóvenes en la lucha tendrá una gran importancia en vista de la participación de las mujeres en todos los procesos de lucha y levantamientos populares en todo el mundo. Los países latinoamericanos son explotados por los países imperialistas, elevar el nivel de opresión del pueblo. Como ya se señaló, las mujeres sufren más con esto, por lo tanto, es el papel del movimiento de mujeres para luchar contra todos los imperialistas, para garantizar la liberación nacional de nuestros países. Condenamos enérgicamente la invasión británica de las Islas Malvinas, el territorio de la República Argentina. Y la invasión imperialista de todas las naciones y los pueblos del mundo! Nos solidarizamos y exigimos la libertad de los presos políticos y el popular de América Latina, el Caribe y en todo el mundo! Rechazamos la criminalización de la protesta social en nuestro país. Exigimos que se ponga fin a toda la legislación antiterrorista, ya que sólo se utilizan para criminalizar a luchadores populares y revolucionarios. Nosotros, América Latina, somos herederos de la sangre de varios revolucionario: Benário Olga Soto, Ana, Celica Gómez, Iavelberg Iara, Marilena Villas Boas, Barrett Soledad, Azucena Villaflor, Sosa Ana Quinteros Helena, Paredes Rosita, Augusta La Torre, entre muchos otros que dieron sus vidas para construir un mundo mejor, socialista y de igualdad. Por lo tanto, concluimos que la emancipación de la mujer sólo será posible con una revolución proletaria, el fin del capitalismo y construir el socialismo en el camino hacia una sociedad sin clases. La destrucción de los fundamentos culturales, el viejo sistema político e ideológico, que las ganancias de la explotación y la opresión de la mujer es la única manera de garantizar plenamente los derechos de las mujeres y la igualdad entre mujeres y hombres
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